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Chip que voa

Cientistas querem explorar planetas com 'poeira'

BBC Brasil
20 abr 2007 às 20:18

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Cientistas britânicos estão tentando desenvolver pequenos dispositivos inteligentes que possam ser carregados como poeira pelo vento para explorar outros planetas. Os dispositivos seriam levados por foguetes ao espaço e liberados na atmosfera dos planetas, onde ficariam ao sabor do vento local, para realizar a exploração.

A "poeira inteligente", como vem sendo chamada, consistiria de um chip de computador com um revestimento plástico que poderia mudar de forma, dependendo da voltagem aplicada. O revestimento poderia ser encurtado ou esticado. Com isso, os cientistas poderiam guiar o dispositivo em direção a um alvo, mesmo sob fortes ventos.

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Para explorar um planeta com as condições atmosféricas como as de Marte, por exemplo, cada dispositivo teria que ser do tamanho de um grão de areia. A idéia de usar dispositivos microscópicos para explorar locais distantes não é nova, mas a equipe da Universidade de Glasgow está começando a procurar formas de viabilizar sua produção.

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Agrupamentos

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Segundo o professor do Centro de Pesquisa em Nanoeletrônicos, John Barker, redes de internet sem fio poderão permitir que os dispositivos formem agrupamentos. Isso permitiria o compartilhamento e a distribuição de informações, que seriam então enviadas de volta a uma nave-mãe. "Nossas simulações mostraram que um grupo de 50 partículas pode se organizar em forma de estrela, até mesmo sob fortes ventos", disse.


Segundo ele, chips de computador com o tamanho e a sofisticação necessários para essa tarefa já existem. Mas as partículas para a exploração planetária precisariam carregar sensores. O problema é que os sensores químicos que existem hoje em dia são grandes demais para serem levados em partículas tão pequenas.


Os cientistas esperam que a velocidade das pesquisas de miniaturização disponibilize sensores menores já nas próximas décadas. Além da exploração espacial, a "poeira inteligente" também poderia ter outras funções, como reunir informações em campos de batalha. Outra idéia é misturar as partículas a cimento para monitorar as condições de construções como prédios e pontes.

Os detalhes do projeto foram apresentados no Encontro Nacional britânico de Astronomia, na cidade de Preston.


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