O governo do Chile quer atrair grandes produções audiovisuais no país para que sejam exportadas. Em troca, pretende dar isenção de IVA (Imposto sobre Valor Agregado). O objetivo é transformar o país em um local atrativo para o desenvolvimento de curtas-metragens, documentários, séries e filmes internacionais.
Interessados em realizar gravações no país ganharão reembolso do imposto que normalmente é cobrado por todos os serviços contratados pelas companhias estrangeiras não residentes que realizam projetos audiovisuais no local.
Leia mais:
Religiosos da região de Londrina vão ao Vaticano para funeral do Papa Francisco
País do papa, Vaticano é 15 vezes menor que o Cincão de Londrina
Ocupando alto cargo no Vaticano, arcebispo brasileiro pode ser peça chave no conclave
Papa Francisco não estava em lista dos mais cotados no conclave de 2013
A medida também prevê a restituição do IVA para empresas que realizarem congressos e eventos internacionais no Chile.
Tax free para turistas
Idealizado pelo Ministério do Turismo do Chile, o projeto também quer que as produções cinematográficas sirvam de vitrine para as belezas naturais chilenas e, com isso, estimule o turismo.
Por isso, outro projeto de lei prestes a ser sancionado instituirá o chamado "tax free". Ele substitui o IVA cobrado nas diárias de hotéis, que hoje é de 19%, por uma taxa de 1,25%.
O projeto contempla ainda reembolso do IVA em compras feitas por turistas. Segundo a subsecretária de Turismo do Chile, Verónica Pardo, 15% dos gastos de turistas correspondem a bens de uso pessoal.
A medida tem como objetivo principal atrair mais turistas ao país, em especial os brasileiros, que, depois dos argentinos, são os que mais visitam o país.
Em 2024, o Chile recebeu 787.036 turistas brasileiros, uma alta de 62% ante 2023. O número representa uma retomada, após uma pequena queda em 2019, quando 542.094 turistas brasileiros entraram no país vizinho, e uma forte baixa nos anos de pandemia.
Com Stéfanie Rigamonti
Leia também:
