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"Combate à escravidão no Brasil é modelo", diz OIT

Fornos de carvão na Bahia, onde foi constatado trabalho escravo - ABr
Redação - Folha News
11 mai 2005 às 12:10
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O relatório "Uma Aliança Global contra o Trabalho Escravo", divulgado nesta quarta-feira (11) pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) aponta o Brasil como modelo a ser seguido no combate ao trabalho escravo.

Lançado simultaneamente em Genebra (Suíça), sede da OIT, e em Brasília, o relatório traz a estimativa do governo brasileiro de que existem no país 25 mil pessoas em condições de trabalho escravo.

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O Brasil é citado pelo menos oito vezes no relatório, que destaca avanços que vão desde o aumento do número de trabalhadores libertados pelos grupos móveis de fiscalização do Ministério do Trabalho ao pagamento de indenizações pelos empregadores às pessoas resgatadas, passando por mudanças na legislação e campanhas educativas.

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O lançamento do Plano Nacional para a Erradicação do Trabalho Escravo pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em março de 2003, também é considerado um passo adiante. "O Brasil, ao lado do Paquistão, foi o primeiro país a lançar um plano nacional para a erradicação do trabalho escravo", destaca a coordenadora do Programa de Combate ao Trabalho Escravo da OIT, Patrícia Audi.

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A meta do plano é erradicar o trabalho escravo no país até o final do governo Lula.


Mão-de-obra escrava concentra-se na Amazônia

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O relatório da OIT também apontou que o foco da exploração de mão-de-obra escrava no Brasil está no arco de desenvolvimento econômico da Amazônia.


"O relatório aponta que a região Amazônica é gigantesca, de difícil presença mais efetiva do estado, de dificuldades com relação à fiscalização. Isso tudo facilita toda sorte de crimes, não só o de trabalho escravo, mas também crimes ambientais, por exemplo", afirma a coordenadora do Programa de Combate ao Trabalho Escravo da OIT, Patrícia Audi.


Patrícia Audi destaca que o cerceamento da liberdade, que caracteriza o trabalho escravo, se dá no Brasil por quatro fatores: a servidão por dívida, o isolamento geográfico das fazendas para onde os trabalhadores são levados, a presença de guardas armados e, por último, a retenção de documentos.

Informações da ABr


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