Os choques entre rebeldes e forças do presidente liberiano, Charles Taylor, deixaram nesta segunda-feira pelo menos 60 mortos em Monróvia, capital da Libéria, segundo testemunhas e equipes de ajuda humanitária.
O presidente dos EUA, George W. Bush, declarou estar trabalhando com líderes da África Ocidental para decidir quando as tropas internacionais de paz estarão prontas para atuar no país devastado pela guerra civil.
Helicópteros trouxeram marines americanos para proteger a Embaixada dos EUA, enquanto milhares de liberianos protestavam em frente à missão diplomática, questionando quando as tropas americanas iriam ajudar a protegê-los.
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Na terceira incursão dos rebeldes na capital do país em dois meses, bombas atingiram a região das representações diplomáticas. Pelo menos uma bomba atingiu a embaixada dos EUA em Monróvia, sem deixar feridos.
Uma multidão colocou 18 corpos em frente da embaixada americana em protesto pela demora na chegada de forças de paz estrangeiras.
Um grupo de 4.500 soldados dos Estados Unidos que estavam no mar Vermelho já estão a caminho do Mediterrâneo para serem eventualmente mobilizados na Libéria, informou um porta-voz do Departamento de Estado dos EUA.
A ordem de mobilização foi assinada pelo secretário da Defesa dos EUA, Donald Rumsfeld, na manhã de sábado. Os militares e marines são apoiados por três barcos anfíbios, liderados pelo Iwo Jima, segundo o tenente Dan Hetlage.
''Se for necessário, eles podem ser enviados à Libéria'', disse Hetlage.