A Itália deu início nesta segunda-feira (29) às operações de resgate dos corpos das vítimas do naufrágio de uma embarcação clandestina no Canal da Sicília ocorrido no último dia 18 de abril, que pode ter deixado mais de 700 mortos.
A estimativa é baseada no número de ocupantes do barco informado por imigrantes que sobreviveram à tragédia. Se o número for confirmado, esse terá sido o pior desastre registrado no Mediterrâneo desde o fim da Segunda Guerra Mundial, em 1945.
Segundo a Marinha Militar italiana, a embarcação está a 370 metros de profundidade e o resgate está sendo feito por meio de veículos de comando remoto. No dia do naufrágio, apenas 24 corpos foram retirados do mar.
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Após a tragédia, a polícia italiana prendeu dois sobreviventes acusados de pertencerem à quadrilha de traficantes de seres humanos responsável pela viagem: o tunisiano Mohammed Ali Malek, de 27 anos, e o sírio Mahmud Bikhit, de 25.