Começa uma nova fase da luta dos familiares na busca de resgatar os restos mortais dos parentes desaparecidos durante a guerrilha do Araguaia, um conflito armado no coração do Brasil, no período da ditadura militar, que teve
seu mais dramático momento entre 1972 e 1974 com o assassinato, por forças federais, de quem ousava desafiar o regime da época.
Na manhã desta sexta começaram as demarcações do local onde existia uma base militar do Exército e da Aeronáutica, às margens do rio Araguaia. Lá estariam as ossadas de Walquíria Afonso da Costa e Osvaldo Orlando da Costa, o Osvaldão, um dos líderes da guerrilha do Araguaia. Tudo sempre foi mantido em muito segredo e até agora poucas são as informações.
Os trabalhos, que começaram pela manhã, com a participação de geólogos, médicos legistas, parentes, e até três antropólogas forenses, vindas da Argentina especialmente, além do ex-soldado do Exército Raimundo Pereira, que agora é uma das testemunhas das atrocidades, vão ser acompanhados pelo ministro Nilmário Miranda, da Secretaria Especial de Direitos Humanos.
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