Mais um acusado de participar do assassinato do jornalista Tim Lopes, no dia 02 de junho de 2002, vai para trás das grades.
Cláudio Orlando do Nascimento, o Ratinho, foi condenado por unanimidade a 23 anos e seis meses de prisão em regime fechado, pelos crimes de homicídio triplamente qualificado, formação de quadrilha e ocultação de cadáver. O veredicto foi anunciado no 1º Tribunal do Júri do Rio de Janeiro.
No tribunal, a acusação sustentou que Nascimento foi um dos maiores incentivadores do assassinato de Tim Lopes, que teve o corpo esquartejado e queimado após a morte. Segundo depoimento de um policial da 22ª DP, que participou da escolta de Ratinho até Bangu I, no Rio de Janeiro, o réu teria dito, durante o trajeto, que "teve o prazer de acender um cigarro nas cinzas dos restos mortais de Tim Lopes". O policial contou também que a delegada adjunta Alice Cunha estava presente no momento desta declaração.
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Logo após o resultado, Ratinho foi levado para o complexo presidiário de Bangu I, no Rio, onde já se encontrava detido.
Elias Pereira da Silva, o Elias Maluco, principal réu no caso, foi condenado no dia 25 de maio a 28,6 anos de reclusão, em regime fechado.
Tim Lopes foi assassinado em 2 de junho de 2002, quando fazia uma reportagem para TV Globo sobre exploração sexual de adolescentes em bailes funks na Vila Cruzeiro, na zona norte do Rio.
O julgamento dos outros cinco acusados de envolvimento na morte - Fernando Sátyro da Silva, Ângelo Ferreira da Silva, Elizeu Felício de Souza, Reinaldo Amaral de Jesus e Claudino dos Santos Coelho - foi marcado para o dia 14 de julho.