O Congresso Nacional paraguaio deve decidir nesta quarta-feira se o estado de sítio, decretado pelo presidente Luis González Macchi (Partido Colorado) deve continuar nos próximos três dias. A medida restringe direitos dos civis, que estão proibidos de fazer manifestações e aumenta poderes das Forças Armadas, que podem prender sem mandado judicial.
A aprovação ou não da medida depende de maioria simples dos votos dos 124 parlamentares (80 deputados e 44 senadores). O quórum deve ter no minimo metade dos representantes de cada casa do Poder Legislativo. Os parlamentares oviedistas seriam minoria em Assunção.
Nesta terça-feira o Partido Colocado classificou o movimento popular de "miserável", além de acusar o ex-general Lino Cesar Oviedo de planejar o golpe. O PC lamentou o fato do Brasil abrigar o principal adversário do presidente paraguaio.
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A Polícia Nacional do Paraguai prendeu 158 pessoas que estariam envolvidas nos confrontos. Nesta terça, elas não sabiam quando seriam liberadas. Composto por 108 homens, 47 adolescentes e 3 mulheres, o grupo dormiu no chão, inclusive os feridos que receberam alta do hospital. Um brasileiro detido foi solto na madrugada.
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