Em decisão unânime, o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) afastou de suas funções, nesta segunda-feira (3), o promotor Thales Ferri Schoedl, acusado de matar um estudante em Bertioga (SP), em dezembro de 2004.
O CNMP suspendeu decisão do Órgão Especial do Ministério Público de São Paulo que, na quarta-feira (29), determinou a reintegração do promotor por entender que ele teria cargo vitalício. O pedido foi feito pelo conselheiro Nicolau Dino.
O conselho abriu procedimento administrativo para investigar o caso. E vai decidir se o promotor tem direito ou não ao cargo vitalício. Segundo o procurador-geral de Justiça de São Paulo, Rodrigo Pinho, se perder essa prerrogativa, o promotor será julgado por júri popular e não mais pelo Tribunal de Justiça de São Paulo. Thales Ferri Schoedl pode recorrer.