O Conselho de Segurança da ONU aprovou nesta segunda-feira (11), por unanimidade, novas sanções econômicas contra a Coreia do Norte. A decisão vem após mais um teste nuclear, com uma bomba de hidrogênio, feito pelo regime de Pyongyang.
A resolução prevê a "suspensão das exportações têxteis" do regime norte-coreano, enquanto foram ampliadas, em relação ao texto original apresentado, as sanções propostas sobre todas as exportações de gás e de petróleo.
No documento aprovado pelos 15 membros do CS, afirma-se que "os Estados-membros devem vetar o fornecimento direto ou indireto, a venda ou transferência à Coreia do Norte de gás natural e de produtos petrolíferos refinados, e Pyongyang não deve procurar por tais produtos".
O texto, no entanto, colocou uma exceção permitindo um limite que o "fornecimento, transferência ou venda a Pyongyang de todos os derivados de petróleo, em até 500 mil barris por um período de três meses a partir de 1º de outubro, e até dois milhões de barris ao ano a partir de 1º de janeiro de 2018".
Leia mais:
Polarização é palavra do ano de 2024 para dicionário Merriam-Webster
Olimpíadas e chuvas no Sul dominaram as buscas do Google em 2024
2024 é o ano mais quente da história da humanidade, calcula observatório Copernicus
Kate Middleton fala do câncer pela primeira vez
Apesar dos termos mais duros contra o regime norte-coreano, não foi incluído o nome de Kim Jong-un na "lista negra" de proibições de viagens e de negócios financeiros, mas foi aumentado o elenco de indivíduos e entidades do regime sob medidas restritivas.
Ontem (10), o ditador de Pyongyang afirmou que, se fossem aprovadas novas sanções, os EUA iriam "sentir grandes dores".
Por diversas vezes, a Coreia do Norte ameaçou atacar a base de Guam, que pertence aos EUA.