Mesmo com toda a discussão na mídia em relação ao aquecimento global e dos alertas sobre a problemática ambiental, os consumidores gostariam que as grandes empresas priorizassem educação e treinamento antes das ações voltadas para a preservação do meio ambiente.
É o que aponta uma pesquisa realizada pelo Instituto GFK Indicator em parceria com a revista Consumidor Moderno (Grupo Padrão). Numa amostra de 298 entrevistados, com abrangência nacional, 66% dos entrevistados gostariam que as empresas fizessem mais do que a lei determina nas áreas de educação e treinamento.
Vale ressaltar que a educação e o treinamento não se restringem apenas às tarefas realizadas nas empresas. Os consumidores acham que as organizações podem contribuir mais na formação de cidadãos melhores, conscientes de seus atos perante a sociedade. Em seguida, 10% dos entrevistados citaram o meio ambiente, 9% saúde pública, 8% crime e segurança, 7% pobreza e por último, com 1%, arte e cultura.
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Outro dado importante da pesquisa é que 74% dos entrevistados acreditam que o grande papel das empresas na sociedade é estabelecer padrões éticos mais elevados, indo além do que é determinado por lei. Na seqüência, 13% responderam que a função de uma empresa consiste em gerar lucro, pagando impostos e gerando empregos e 12% disseram que a empresa deve ter um padrão de comportamento entre os dois pontos de vista.
"Com esses dados percebemos que os consumidores estão mais exigentes e que as empresas precisam se adequar aos novos padrões de conduta exigidos pela sociedade", explica Roberto Meir, publisher da Consumidor Moderno.
As informações são da DFreire Comunicação e Negócios.