O corpo de Paulo Eduardo Olinda da Silva, de 28 anos, assassinado nesta quinta-feira pelo próprio pai, o advogado aposentado Paulo César da Silva, de 62 anos, na Ilha do Governador, foi enterrado na tarde desta sexta-feira no cemitério do Cacúia.
O rapaz era dependente químico e chegou em casa querendo levar a televisão para trocar por cocaína.
A mãe, Ângela Olinda da Silva, tentou impedí-lo e foi agredida a socos. Diante da violência do filho, o pai pegou um revólver que pertencia ao jovem e disparou quatro vezes em sua direção. Apenas uma bala atingiu o rapaz na barriga.
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Ele foi socorrido pelo pai, mas morreu a caminho do hospital. O aposentado se entregou à polícia, mas vai responder ao processo em liberdade, por ser réu primário.
Só este ano, ocorreram vários crimes em família por causa do uso de drogas. Em 31 de janeiro, em Salvador, o vigilante Elias Santos Gonçalves, de 41 anos, matou o filho Eliosvaldo Santos Gonçalves, de 21 anos, porque se sentia envergonhado de o rapaz ser viciado em entorpecentes e roubar a vizinhança.
Um dia antes, motivado por uma crise de abstinência de drogas, o adolescente B.S.C., de 16 anos, degolou a avó, Tereza Lucas da Silva Costa, de 59 anos, em Volta Redonda, região sul do Rio de Janeiro.
Em 2 de janeiro, sob o efeito de drogas, o adolescente A.D.F., também de 16 anos, matou a avó, Iara Filgueiras, de 70 anos, a facadas. O crime aconteceu na Ilha do Governador.