O delegado federal Alexandre Morato Crenite foi preso na tarde desta segunda-feira, acusado de corrupção passiva e prevaricação. Ele é assessor do corregedor-geral da Polícia Federal em São Paulo, um dos mais importantes cargos na hierarquia da corporação.
Crenite foi flagrado em uma interceptação telefônica exigindo R$ 500 mil para não prender o empresário Ari Natalino da Silva. O empresário, dono do Grupo Petroforte, é suspeito de ser o maior fraudador de combustíveis do País.
O suposto esquema foi descoberto com base em uma autorização de escuta telefônica concedida pela 12.ª Vara Federal de Brasília.