A presidente argentina, Cristina Kirchner, será submetida a uma cirurgia no dia 4 para a retirada de um tumor cancerígeno na tireoide, anunciou na noite de terça-feira (27) o porta-voz presidencial, Alfredo Scoccimarro, acrescentando que não foi detectada nenhuma metástase.
Segundo Scoccimarro, o carcinoma papilar no lóbulo direito da glândula tireoide foi detectado durante exames de rotina. Ele destacou, no entanto, que não há nenhum comprometimento linfático.
A presidente será submetida à cirurgia no Hospital Austral del Pilar, na Grande Buenos Aires, e ficará internada por pelo menos três dias. A partir da alta hospitalar, Cristina ficará por licença médica por 20 dias para sua total recuperação, disse o porta-voz.
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Segundo ele, durante a ausência de Cristina, a chefia de Estado estará nas mãos do vice-presidente Amado Boudou, de acordo com a Constituição.
Scoccimarro disse que a cirurgia estará a cargo do doutor Pedro Saco e sua equipe. O médico é chefe do Departamento de Cirurgia do Hospital Austral del Pilar e chefe do serviço de cabeça e pescoço do Instituto de Oncologia Doutor Angel Roffo.
A presidente Cristina liderará hoje um ato juntamente com governadores provinciais e depois irá à cerimônia de promoção de oficiais das Forças Armadas, em um ato que será realizado na Casa Rosada.
Outros casos. Este é o quinto caso de câncer em presidentes da América Latina. A mesma doença já acometeu os presidentes Hugo Chávez, da Venezuela, Fernando Lugo, do Paraguai, e Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, do Brasil.
Chávez foi submetido a uma cirurgia para a retirada de um tumor em Cuba, enquanto que o presidente do Paraguai realizou todo seu tratamento no Brasil, no Hospital Sírio-Libanês, o mesmo ao qual recorreram o ex-presidente Lula e Dilma, antes de ser eleita chefe de Estado.