A União Europeia (UE) começou neste sábado (29) reunião extraordinária sobre a ativação do Artigo 50 do Tratado de Lisboa para a saída do Reino Unido do bloco. Na reunião, os líderes dos 27 países restantes planejam aprovar as bases para as negociações do Brexit. A informação é da Agência EFE.
Os pontos principais do encontro são os direitos dos cidadãos, tanto dos europeus que vivem no Reino Unido quanto dos britânicos que vivem nos outros 27 países do bloco, bem como o acordo financeiro da saída do Reino Unido e a fronteira com a Irlanda do Norte.
O presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, destacou, ao chegar para a cúpula, a unidade dos 27 países diante das negociações. Além disso, anunciou que a Comissão Europeia preparou "uma lista precisa e detalhada dos direitos dos cidadãos" que os 27 querem proteger na negociação.
Leia mais:
Kate Middleton fala do câncer pela primeira vez
ONU vê militarização de escolas como ameaça ao direito de ensino
Pantone declara 'Mocha Mousse', marrom suave e evocativo, como a cor do ano 2025
Jornalista paranaense é assassinado a tiros no México, diz imprensa local
O chefe negociador da Comissão Europeia, Michel Barnier, reiterou, por sua vez, que tanto ele quanto sua equipe estão preparados para as negociações, cujo mandato será apresentado formalmente pelo Executivo comunitário em 3 de maio, lembrou o presidente da Comissão, Jean-Claude Juncker.
O presidente do Parlamento Europeu, Antonio Tajani, fez questão de destacar a linha vermelha nas negociações, que representam os 3 milhões de cidadãos europeus que vivem no Reino Unido.
Mais duro foi o presidente da França, Francois Hollande. Ele disse que o Brexit terá um preço para o Reino Unido, que passará a ter condição pior do que agora, e assegurou que os 27 defenderão seus interesses nas negociações.
O premiê italiano Paolo Gentiloni, se mostrou cauteloso em relação às negociações, disse que o processo não será fácil e que é preciso "ter uma atitude que não seja de hostilidade".