Brasília – "As especulações contidas em revista semanal, divulgadas hoje, não passam, como em outras oportunidades, de fantasia", afirmou hoje o ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Jacques Wagner, por meio de sua assessoria. Wagner negou que a campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2002 tenha recebido contribuições em dinheiro de Cuba.
Segundo ele, "as contribuições e gastos da campanha presidencial de 2002 foram registrados com transparência pela frente partidária que apoiou o candidato Luiz Inácio Lula da Silva". Em entrevista à Veja, dois assessores da Prefeitura de Ribeirão Preto, durante a gestão do atual ministro da Fazenda Antonio Palocci, disseram ter ouvido que o governo cubano teria enviado dinheiro para a campanha de Luiz Inácio Lula da Silva, em 2002.
Um dos ex-assessores, Rogério Buratti, diz ter sido procurado por Ralf Barquete, que foi secretário da Fazenda na administração municipal de Palocci. Segundo Buratti, Barquete buscava uma forma de trazer US$ 3 milhões de Cuba. "Sei que o dinheiro veio, mas não sei como", disse Buratti, segundo a revista. Ralf Barquete morreu no ano passado.
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Já outro ex-assessor, Vladimir Poleto, diz ter levado, em um avião, três caixas de bebida de Brasília a Campinas, no interior paulista. Lá, entregou-as a Barquete, que teria dito que as caixas continham US$ 1,4 milhão.