A Empresa Brasileira de Infra-estrutura Aeroportuária (Infraero) voltou atrás na confirmação de reabertura (nesta terça-feira, 24) da pista principal do Aeroporto de Congonhas, onde, na semana passada, aconteceu o acidente com o avião da TAM. O presidente da Infraero, brigadeiro José Carlos Pereira, descartou a possibilidade da liberação da pista com a justificativa de que houve atraso na perícia da Polícia Federal e de que há muita chuva em São Paulo.
"No momento não é possível garantir data e hora da abertura desta pista. A perícia da PF atrasou, está chovendo muito em São Paulo. Foram retirados muitos corpos de prova da pista, ou seja, há muitos buracos. Nós precisamos reparar isso, mas não pode ser em condições de chuva pesada. Não me arrisco para marcar data e hora para essa pista voltar", disse.
Os pouso e decolagens estão suspensos desde terça-feira (17), quando um Airbus 320 da TAM, que chegava de Porto Alegre, não conseguiu pousar, atravessou a pista e chocou-se com um terminal de cargas da empresa na avenida em frente ao aeroporto.
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A pista principal de Congonhas havia sido reaberta 18 dias antes do acidente, após uma reforma para melhorar o escoamento de água em dias de chuva. A obra foi liberada, no dia 29 de julho, mas sem ranhuras na pista para aumentar a saída de água. Segundo o superintendente de engenharia da Infraero, Armando Schneider Filho, as ranhuras só poderiam ser feitas mais de dois meses após a reinauguração, em setembro.