Pelo menos 34 pessoas morreram soterradas por deslizamentos de terra em Angra dos Reis, no sul fluminense, em decorrência de fortes chuvas. Cerca de 1,5 mil moradores ficaram desabrigados ou desalojados. A cidade está isolada desde a madrugada de oantem, quando barreiras desmoronaram e bloquearam a BR-101. A prefeitura decretou estado de calamidade pública e pediu ajuda aos governos estadual e federal. As informações sobre o número de desaparecidos são desencontradas: a Defesa Civil informou que são cinco pessoas; a Prefeitura, 50.
A cidade parou por causa da tragédia. A população se mobilizou em equipes de voluntários para ajudar os que perderam suas casas. Até o início da noite desta segunda-feira, os bombeiros haviam retirado 34 corpos nas áreas em que ocorreram desabamentos, mas pode haver mais mortos. A região mais afetada foi a de Japuíba - só no bairro Areal, o mais castigado, foram 19 mortos, sendo 14 da mesma família. No bairro da Ribeira, a vítima foi um engenheiro da Eletronuclear. Em Angra, é grande o número de ocupações irregulares em encostas.
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