Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Estudo

Diferenças no cérebro podem predispor ao uso de drogas

BBC Brasil
03 mar 2007 às 17:39

Compartilhar notícia

Diferenças cerebrais são anteriores ao primeiro contato com a droga - BBC Brasil
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

Diferenças físicas nos cérebros podem aumentar as probabilidades de uma pessoa consumir drogas, segundo um estudo da Universidade de Cambridge publicado na revista científica Science. O estudo com ratos indicou que as variações nas estruturas do cérebro eram anteriores à primeira exposição do indivíduo a narcóticos e os tornava mais suscetíveis a consumir drogas.

Segundo os cientistas responsáveis pela pesquisa, a genética pode afetar essas diferenças entre seres humanos. De acordo com eles, a pesquisa pode levar a tratamentos para reduzir os efeitos dessas diferenças, mas avaliam que é pouco provável o desenvolvimento de testes para identificar a vulnerabilidade para as drogas.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


Origem das diferenças - Uma das questões mais importantes no estudo da dependência envolve a origem das diferenças notadas nos cérebros dos usuários de drogas.

Leia mais:

Imagem de destaque
Confirmado

2024 é o ano mais quente da história da humanidade, calcula observatório Copernicus

Imagem de destaque
Fez poucas aparições em 2024

Kate Middleton fala do câncer pela primeira vez

Imagem de destaque
Atrapalhando o aprendizado

ONU vê militarização de escolas como ameaça ao direito de ensino

Imagem de destaque
Veja os detalhes

Pantone declara 'Mocha Mousse', marrom suave e evocativo, como a cor do ano 2025


Acredita-se que essas diferenças são determinantes nas reações às drogas, mas até agora tinha sido difícil provar se elas eram parte da química natural do cérebro do indivíduo ou se elas haviam se desenvolvido como resultado do próprio consumo de drogas.

Publicidade


Para resolver esse problema, os pesquisadores de Cambridge analisaram os cérebros de ratos e verificaram que alguns dos animais tinham menos receptores de dopamina – as estruturas cerebrais às quais algumas drogas, como a cocaína e a heroína, se unem para produzir seu efeito narcótico.


Os cientistas usaram um jogo no qual os ratos tinham que esperar para pressionar um botão e receber uma recompensa, aliado a análises cerebrais detalhadas, para ver se aqueles com menos receptores de dopamina eram impulsivos, um tipo de comportamento normalmente relacionado com o uso de drogas entre humanos.

Publicidade


Isso ficou comprovado, mesmo entre os ratos que não haviam tido contato com drogas. Quando os ratos "impulsivos" tiveram contato com as drogas, eles as consumiram com muito mais freqüência do que os ratos com mais receptores de dopamina.


Identificação do gene - Segundo Jeff Dalley, que liderou a equipe de cientistas, o próximo passo será identificar o gene ou os genes que levam a pessoa a ter uma quantidade menor de receptores de dopamina.

Publicidade


"Isso pode levar a importantes novos caminhos na busca por melhores terapias para a síndrome do déficit de atenção e desordens compulsivas do cérebro como dependência de drogas ou vício em jogos de azar", diz ele.


Porém ele afirma que as razões para os humanos se tornarem dependentes de drogas são mais complexas do que simplesmente uma determinação genética, e que um teste para a detecção de um gene eventualmente identificado por pesquisas posteriores não funcionaria necessariamente.

"Há muitas razões para as pessoas usarem drogas não relacionadas aos genes, e não vejo como um teste desse tipo pudesse ser útil", afirma.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo