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Proteção será reforçada

Dilma critica espionagem americana durante assembleia na ONU

Agência Brasil
24 set 2013 às 14:53

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- Roberto Suckert Filho/PR
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Ao criticar hoje (24), na abertura da 68ª Sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas, a prática de espionagem dos Estados Unidos a outros países, incluindo o Brasil, a presidenta Dilma Rousseff disse que o país vai implementar esforços, legislação e tecnologias para se proteger.

"O Brasil redobrará os esforços para dotar-se de legislação, tecnologias e mecanismos que nos protejam da interceptação ilegal de comunicações e dados", destacou. "Meu governo fará tudo que estiver ao alcance para defender os direitos humanos de todos os brasileiros e de todos os cidadãos do mundo e proteger os frutos da engenhosidade de nossos trabalhadores e de nossas empresas", disse, ao se referir à espionagem industrial.

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A prioridade do governo brasileiro contra a espionagem norte-americana surgiu a partir das denúncias publicadas nos últimos meses feitas pelo norte-americano Edward Snowden, ex-funcionário de uma empresa que prestava serviço para o governo dos Estados Unidos. Há denúncias de que cidadãos comuns de vários países e, inclusive, a presidenta Dilma Rousseff, seus assessores e a Petrobras tenham sido espionados.

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"Informações empresariais – muitas vezes, de alto valor econômico e mesmo estratégico – estiveram na mira da espionagem. Também representações diplomáticas brasileiras, entre elas a missão permanente nas Nações Unidas e a própria Presidência da República, tiveram suas comunicações interceptadas", disse Dilma no discurso.


A presidenta disse que a "intrusão" fere o direito internacional e "afronta" os princípios que regem as relações entre nações amigas. Ela ressaltou ainda que o direito à segurança dos cidadãos de um país não justifica a violação de direitos humanos da população de outra nação. Essa situação piora, segundo Dilma, quando empresas privadas sustentam essa espionagem.

O Brasil não abriga e sabe se proteger contra grupos terroristas, destacou ela no discurso. "Não se sustentam argumentos de que a interceptação ilegal de informações e dados destina-se a proteger nações contra o terrorismo. O Brasil sabe proteger-se. Repudia, combate e não dá abrigo a grupos terroristas."


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