Um diplomata da embaixada dos Estados Unidos em Amã foi assassinado nesta segunda-feira na capital jordaniana, agravando o clima de tensão em uma região já muito preocupada com a perspectiva de um ataque norte-americano ao Iraque. ``Um diplomata da embaixada dos Estados Unidos em Amã foi assassinado hoje na capital jordaniana``, disse nesta segunda-feira à AFP o ministro jordaniano da Informação, Mohammed Adwan.
``O funcionário, identificado como Lawrence Foley, foi morto por um desconhecido que atirou contra ele pela manhã, quando a vítima saía de casa para ir ao trabalho``, precisou Adwan. ``Um só assassino`` atirou em um bairro a oeste de Amã contra Foley, funcionário da Agência Americana para a Ajuda Internacional e o Desenvolvimento (Usaid), disse Adwan, citando os primeiros elementos da investigação policial. O ministro condenou esse ``vil assassinato, que custou a vida de um diplomata norte-americano. Esse ato, qualquer que tenha sido o motivo, constitui uma agressão contra a Jordânia e a segurança nacional``. Segundo a Usaid, o trabalho de Foley era puramente administrativo.
A polícia jordaniana isolou o local do crime e impediu a aproximação de jornalistas. A embaixada norte-americana pediu a seus cidadãos na Jordânia a mais extrema vigilância após o ``crime horrível``, em um comunicado obtido pela AFP.
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Este foi o primeiro assassinato de um diplomata norte-americano na Jordânia. Antes, vários atentados tiveram como alvo diplomatas israelenses. Este foi também o primeiro assassinato de um diplomata ocidental no Oriente Médio após os atentados de 11 de setembro. Para o ministro jordaniano do Planejamento, Bassem Awadallah, foi ``um incidente isolado, que não reflete o sentimento dos jordanianos``.
Lawrence Foley morava com a mulher na Jordânia há dois anos. Seus três filhos, adultos, vivem nos Estados Unidos.
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