O diretor de um hospital psiquiátrico da China teria drogado pacientes mulheres e as vendido como esposas. A polícia anunciou tê-lo prendido após o esquema ter sido revelado.
Segundo relatos, o médico Wang Chaoying, diretor do hospital em Huazhou, na Província de Guangdong (sul), vendeu mais de 20 mulheres para se casarem com seus clientes, faturando milhares de dólares.
"Ele foi preso por venda de mulheres. O caso ainda está sob investigação", disse Ruan Rongzhi, um policial de Huazhou, à agência Reuters.
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Drogadas
Algumas testemunhas dizem que as mulheres eram drogadas com altas doses de medicamentos para disfarçar os seus distúrbios mentais pouco antes de as transações acontecerem.
Quando o efeito das drogas passava e os sintomas apareciam, muitos homens tentavam "devolver" suas noivas, pedindo o dinheiro de volta.
O diretor do hospital teria se negado a devolver o dinheiro, afirmando que seus "clientes" já haviam dormido com suas "esposas".
A China tem cerca de 70 milhões de homens solteiros que não conseguem encontrar mulheres, o que alimenta negócios do tipo.
A diferença entre o número de homens e mulheres é resultado da política do Partido Comunista de permitir que os casais tenham apenas um filho.
Com isso, muitas chinesas grávidas decidem abortar quando descobrem que estão esperando uma menina, já que tradicionalmente preferem ter filhos homens.
Há também denúncias de que uma rede de prostituição funcionava a partir da clínica.
Quando uma das pacientes engravidou e teve um filho, a criança foi vendida por mil libras (cerca de RS$ 4,7 mil).
Informações Folha Online