Um mistério que se arrasta há 16 anos pode ter fim hoje. Um teste de DNA deve revelar se um rapaz localizado em Goiás é o bebê seqüestrado, em Brasília, no hospital Santa Lúcia em janeiro de 1986. Maria Auxiliadora Rosalino Braule Pinto teve seu filho retirado de seus braços, ainda no primeiro dia de vida, quando uma desconhecida, se passando por assistente social, levou a criança, o menino Pedrinho.
Em entrevista ao programa revista Brasil, da Rádio Nacional, o delegado da Polícia Civil, João Rodrigues afirmou que o rapaz encontrado mora com uma família de classe média em Goiás. O pai adotivo do adolescente morreu há pouco tempo. Problemas na partilha dos bens deram origem a uma denúncia que ajudou nas investigações da polícia. Um teste de DNA vai comprovar se o garoto realmente é o mesmo que desapareceu há 16 anos. O chefe da polícia Civil do Distrito Federal, Laerte Rodrigues Bessa, apresentará hoje à tarde os resultados das investigações que poderão apontar uma conclusão para o caso.