O número doadores de medula óssea dobrou no último ano depois da campanha de sensibilização feita pelo Instituto Nacional de Câncer (Inca). Com isso, o Brasil tem hoje 126 mil doadores. Realizada nos estados em parceria com hemocentros, secretarias de saúde, empresas e organizações não-governamentais, a campanha completou um ano de atividade no dia 18 de junho. O estado de Minas Gerais foi o que mais cadastrou doadores. Foram 15 mil novos nomes.
Os dados relativos às pessoas que podem ser chamadas a qualquer momento para os testes de compatibilidade compõem o Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome). Segundo o diretor-geral do Inca, José Gomes Temporão, uma das prioridades da campanha é conseguir mais doadores, principalmente nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste.
A explicação é a necessidade de haver compatibilidade genética entre doador e receptor na hora de fazer o transplante. "Quanto mais próximos, etnicamente, são os grupos, mais fácil será achar um doador. Isso porque a compatibilidade, no caso da medula, é genética e não apenas sangüínea, como acontece nos transplantes de órgãos sólidos", destaca o diretor do Inca.
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Os estados do Maranhão, Fortaleza, Piauí, Pará e Amazonas triplicaram o número de doadores de medula óssea desde o início da campanha. No Amazonas, o incremento no cadastro do Redome atingiu a marca de 1.120%.
Informações da ABr