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ASTRONOMIA

Eclipse solar deste sábado só será visto em regiões remotas do planeta

Redação Bonde com Agência Brasil
29 abr 2022 às 11:45
- Divulgação/Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação
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Poucos verão com os próprios olhos, mas muitos poderão acompanhar, na página do Observatório Nacional no YouTube, o eclipse solar visível em regiões remotas do planeta. O evento astronômico será na tarde deste sábado (30).


O fenômeno poderá ser observado por quem estiver no extremo sul da América do Sul, onde o eclipse será mais intenso, abrangendo entre 40% e 54% do disco do Sol. Segundo o Observatório Nacional, o eclipse também poderá ser visto em partes da Antártica e na região sul dos oceanos Pacífico e Atlântico.

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Este é o primeiro de dois eclipses solares previstos para este ano – nenhum deles será observável no Brasil. Ele terá início às 15h45.

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A retransmissão do Observatório Nacional, terá início um pouco mais cedo, às 15h. Nela, os amantes da astronomia terão muitas atrações, promete a astrônoma Josina Nascimento.

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Além de explicar como ocorrem os eclipses, o Observatório disponibilizará imagens de outro fenômeno solar, visto a partir de Marte. “São imagens obtidas do ponto de vista marciano, flagradas pelo rover Perseverance, que está em Marte. O vídeo mostra o momento em que a lua Fobos passou em frente ao Sol. É imperdível”, disse à Agência Brasil a astrônoma.

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O que é um eclipse solar?

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De acordo com o Observatório Nacional, eclipses solares ocorrem quando a Lua fica entre o Sol e a Terra, projetando uma sombra sobre o nosso planeta. A sombra mais escura, onde toda a luz solar é bloqueada, é chamada umbra. Em torno da umbra se define a sombra mais clara, a penumbra, onde a luz solar é parcialmente bloqueada.


Se o observador está na estreita faixa da Terra atingida pela umbra, ele vai ver o eclipse total. Se está na área atingida pela penumbra, verá como parcial. “E nos casos em que não há definição da umbra, como os eclipses solares de 2022, temos somente eclipse parcial”.

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Em média, um eclipse total do Sol ocorre a cada 18 meses. No entanto, como são visíveis somente em estreita faixa sobre a Terra, parecem muito raros.


Cuidados

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A observação de eclipses solares nunca deve ser feita a olho nu, nem mesmo com óculos escuros, chapas de Raio X ou filmes fotográficos, porque a claridade e o calor do Sol podem danificar seriamente a retina humana.


Uma sugestão dada por especialistas é de que interessados em fazer esse tipo de observação procurem, em lojas de ferragens ou de materiais de construção, o chamado vidro de solda. A tonalidade desse vidro deve ser de, no mínimo, 14. O vidro deve ser colocado diante dos olhos para uma observação segura do Sol.

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Outras retransmissões


Diante do grande interesse causado pela astronomia, o Observatório Nacional tem feito diversas lives sobre os fenômenos que ocorrem no espaço.


A retransmissão do eclipse solar não será a única deste sábado. Mais cedo, às 4h, Josina fará outra transmissão, na qual mostrará imagens e comentará a conjunção entre os dois planetas mais brilhantes: Júpiter e Vênus.


Como o fenômeno continuará pelos próximos dias, ainda está prevista outra live, no mesmo horário, para domingo (1). “As  lives sobre essa conjunção serão muito especiais porque mostrarão algo que não é visível a olho nu: a participação de Netuno nesse alinhamento”, disse ela.


“Isso será possível porque mostraremos imagens captadas a partir dos telescópios de astrônomos profissionais e amadores, parceiros do Observatório”, completou. Todas as lives serão transmitidas pela página do Observatório Nacional no Youtube.

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