A direção da ECT (Empresa de Correios e Telégrafos) e o comando de greve dos funcionários não chegaram a um acordo durante reunião realizada na tarde desta sexta-feira (14). A única proposta feita pela empresa foi de pagar, de forma unificada, o abono de R$ 400. Os representantes dos funcionários disseram que - iniciada na noite de quarta-feira.
O representante do comando de negociação da Fentect (Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares), José Gonçalves, informou que não houve avanços na questão econômica e nem nas reivindicações sobre assistência médica, por isso o indicativo da categoria é manter a paralisação.
Segundo a Folha Online, a ECT disse que não fará avanços nas propostas e que vai levar o movimento ao TST (Tribunal Superior do Trabalho) na próxima segunda-feira (17), para iniciar o processo de dissídio (arbitragem do conflito), se a greve continuar na próxima semana.
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Negociação
O sindicato pede reajuste de 47,77% como reposição de perdas salariais do período de 1994 até hoje, um aumento linear de R$ 200, a negociação do plano de cargos e salários para a estatal e a contratação de mais 25 mil funcionários, em especial para o setor operacional.
Já a direção dos Correios fez antes da greve uma proposta de aumento linear de R$ 50 e reajuste salarial de 3,74% - o que significa um aumento entre 4,36% a 13,28%, conforme a faixa salarial -, além de abono linear de R$ 400 e um vale-alimentação extra de R$ 391 em dezembro. Também oferecem isonomia no parcelamento da devolução do adiantamento de férias em até 5 vezes e aumento dos valores de todos os benefícios e gratificações, variando de 13,33% a 5%.
Os Correios informaram ainda que de 2002 até o último acordo o aumento acumulado foi de 103,35%, enquanto a variação do IPCA (índice que mede a inflação) no mesmo período foi de 46,87%. Para a empresa, isso significa que não há perda para ser recuperada. (Com informações da Folha Online)