Caso a Eletrobrás sofra uma redução de receita e não invista mais em 2003, o País poderá correr o risco de sofrer um novo apagão em 2007 ou 2008. A hipótese foi levantada pelo presidente da Eletrobrás, Luiz Pinguelli Rosa.
Pinguelli Rosa explicou que atualmente todos os investimentos no setor energético são da Eletrobrás e, se a empresa parar de investir, "estaremos no caminho certo do apagão e de uma nova crise econômica". Mas o presidente da Eletrobrás se disse otimista em relação ao crescimento do País e ao desenvolvimento do novo modelo para o setor. Discordou, no entanto, da afirmação do secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, Maurício Tomasquin, de que haverá sobra de energia de 9 mil MW, o que prejudicará as estatais. Na opinião de Pinguelli Rosa, "é inconcebível que se compre energia mais cara no mercado e se deixe sobrar a mais barata, o que seria lesivo ao consumidor".