Uma greve iniciada na madrugada desta sexta-feira (13) pelos empregados das empresas de limpeza de São Paulo, está provocando grande transtornos aos moradores. Em pouco mais de 36 horas sem o serviço, pelo menos 6 mil toneladas de lixo estão acumuladas nas ruas da cidade. O cáculo da "sujeira" foi feito pelos líderes sindicais. Eles estimam que à cada dia de greve deve gerar outras 3 mil toneladas de lixo acumulado.
Segundo cálculos das autoridades municipais, a cidade produz diariamente cerca de 12 mil toneladas de lixo, que é recolhida por 370 caminhões de cinco diferentes empresas concessionárias. O acúmulo só não é maior porque uma lei impode a paralisação total dos serviços públicos e exige que pelo menos 70% dos trabalhadores cumpram suas atribuições.
Caso chova, o lixo acumulado pode provocar inundações em diversas regiões da cidade, agravando ainda mais a situação durante o final de semana; isso porque a próxima reunião entre o sindicato e a patronal está prevista somente para segunda-feira (16).
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A paralisação da categoria foi convocada por tempo indeterminado. Os grevistas exigem aumentos salariais de 12%, seguro de saúde com cobertura total, uniformes apropriados para as épocas de intenso calor, lanche para cada um 14 mil trabalhadores do setor e protetor solar. Em contrapartida, as empresas concessionárias ofereceram um reajuste salarial de apenas 3,12%.