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Em meio à violência, Paquistão aguarda enterro de Bhutto

BBC Brasil
28 dez 2007 às 10:57

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As forças de segurança do Paquistão estão em estado de alerta nesta sexta-feira (28), em um momento em que é sepultado o corpo da ex-premiê paquistanesa Benazir Bhutto.
Pelo menos 11 pessoas morreram em confrontos nas últimas horas, após o anúncio da morte de Bhutto, de 54 anos, em um atentado suicida em um comício em Rawalpindi na quinta-feira (27), em que pereceram 20 outras pessoas.

O corpo da líder oposicionista foi levado de avião para sua província natal, Sindh, onde as forças de segurança receberam ordem de abrir fogo contra manifestantes violentos.

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O presidente do Paquistão, Pervez Musharraf, declarou três dias de luto oficial. Escolas, centros comerciais e bancos fecharão por três dias. Em discurso em rádio e televisão, Musharraf pediu calma à população.

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O governo disse que os planos para as eleições parlamentares de 8 de janeiro não serão modificados. Mas o primeiro-ministro em exercício, Mohammedmian Soomro, afirmou que ainda serão consultados outros partidos políticos sobre o assunto.

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Segundo correspondentes, a morte da líder do maior partido de oposição do país, o PPP (Partido do Povo do Pakistão) lançou dúvida sobre a realização do pleito.


O rival político de Bhutto, o também ex-premiê Nawaz Sharif, reagiu com indignação à morte da política e anunciou que seu partido, a Liga Muçulmana, vai boicotar as eleições.

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"Eu exijo que Musharraf renuncie ao poder, sem atraso de um dia sequer, para salvar o Paquistão", disse Sharif na quinta-feira. Ele convocou uma greve nacional para esta sexta-feira.


O jornal Asia Times noticiou que um de seus correspondentes recebeu um telefonema de um comandante da rede extremista al-Quaeda no Afeganistão, Mustafa Abu al-Yazid, que disse que a organização está por trás do atentado que matou Bhutto.

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Mas o Ministério do Interior do Paquistão disse que não tem conhecimento de que alguém tenha reivindicado a autoria do ataque.


Violência

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O assassinato de Bhutto levou integrantes do seu partido, o PPP, para as ruas.


Manifestantes incendiaram bancos, lojas e veículos em várias cidades, especialmente em Sindh.

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Escritórios eleitorais da Liga Muçulmana do Paquistão também foram atacados. As forças de segurança do país foram colocadas em alerta.


As 11 pessoas morreram em incidentes em Karachi, Lahore, Sargodha e Sukkur. Também houve violência em Peshawar, Tando Allahyar, Quetta, Multan e Shikarpur.


Em Karachi, atiradores dispararam contra a população em diversas partes da cidade. O chefe de polícia da cidade disse que quatro pessoas morreram na última noite. Um policial foi morto em um distrito no leste da cidade.

Segundo o correspondente da BBC em Karachi, Syed Shoaib Hasan, a violência continua na manhã desta sexta-feira no país.


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