O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a mencionar na manhã desta sexta-feira a necessidade das reformas que estão em andamento no Congresso. Ele fez um discurso no Seminário Empresarial Brasil-Portugal, em Lisboa.
No discurso, Lula disse que o atual governo herdou graves desafios e teve que tomar medidas rigorosas para evitar um "eminente colapso da economia".
"Seguiremos implementando as reformas estruturais necessárias para cumprir o mandato que recebi do povo brasileiro. Mas sempre com cautela e equilíbrio, com respeito às regras pontuadas", disse Lula.
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O ministro Tarso Genro, secretário de Desenvolvimento Econômico e Social, se declarou seguro de que 90% das reformas serão aprovadas pelo Congresso. Ele ressaltou que os tetos regionais das aposentadorias devem ter como limite o teto estabelecido para a União.
Em relação à reforma da Previdência, os governadores se mostraram descontentes com os rumos que ela está tomando. Eles se sentem traídos pelo governo, que estaria cedendo a lobbies sem consultá-los.
O ministro da Previdência, Ricardo Berzoini, tentou tranqülizá-los. Nesta quinta, ele disse que o governo ainda não tomou uma decisão sobre alterações no projeto e que, se houver "mudanças de posição", todos os governadores serão consultados, para que se feche uma posição em relação a elas.