Está muito próximo de ser fechado o acordo entre a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e o Sindicato Nacional dos Trabalhadores de Instituições de Pesquisa e Desenvolvimento Agropecuário (Sinpaf) quanto ao percentual de aumento salarial a ser concedido para a categoria.
Após mais uma audiência de conciliação, conduzida na sala de audiências do Tribunal Superior do Trabalho pelo vice-presidente, ministro Vantuil Abdala, as partes chegaram a um acordo quanto a um aumento de 8% nas remunerações dos empregados e marcaram uma audiência final para às 14h30 do próximo dia 14, quando apresentarão por escrito as cláusulas do acordo a ser homologado.
Após o entendimento entre as partes, ficou previsto que o aumento salarial será alcançado com a soma de 4% de reajuste – retroativo à data-base (maio de 2003) – e de uma referência de cerca de 4% para cada empregado no plano de cargos e salários da empresa, de forma a atingir os 8% de aumento salarial. Essa referência será retroativa a 1º de outubro deste ano.
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Além da composição negociada para o aumento salarial, a empresa também deixou registrado o compromisso de tentar homologar duas outras cláusulas: a elevação de R$ 10,00 para R$ 11,00 no valor do vale-alimentação e um aumento no valor do auxílio-creche e auxílio-portadores de necessidades especiais de R$ 120,00 para R$ 250,00.
O Sinpaf comprometeu-se a levar a proposta às bases, mas deu como "praticamente certa" a assinatura do acordo. O ministro Vantuil Abdala elogiou a iniciativa do governo federal que, por meio da diretoria da Embrapa, buscou uma conciliação amigável para o conflito, evitando o julgamento do dissídio pela Justiça do Trabalho.
"Tenho confiança de que, no próximo dia 14, estaremos reunidos aqui no TST apenas para a assinatura do acordo", afirmou o ministro, enfatizando também a boa-vontade do sindicato da categoria para a solução amigável do dissídio.