Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Mercado de trabalho

Ensino profissional pode ser opção para qualificação

Heloísa Prado - Bonde
06 nov 2006 às 18:17

Compartilhar notícia

siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

Um encontro com cerca de 1,5 mil participantes debate, na capital federal, o futuro do ensino profissionalizante no país. Atualmente, apenas 10% dos jovens conseguem concluir o ensino médio e ingressar numa universidade. Com isso, o ensino profissional, voltado para o mercado de trabalho, pode ser uma saída para a qualificação e a evasão escolar. O assunto é discutido na 1ª Conferência Nacional de Educação Profissional e Tecnológica, que se realiza até quarta-feira (8).

Nesta segunda-feira (6), o ministro da Educação, Fernando Haddad, propôs alternativas para melhorar o assunto: a criação de programas de educação no ambiente de trabalho, educação profissionalizante para estudantes a partir da quinta série do ensino fundamental, a integração do ensino médio esteja integrado à educação profissional e a destinação de parte das contribuições sociais para financiar o ensino profissional dentro do Sistema S (Sesi, Senac, Senai, entre outras instituições).

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


Para o ministro, essa seria uma forma de reduzir a evasão escolar. Haddad lembrou que dois milhões de jovens entre 15 e 17 anos estão fora da escola. "A maioria deles por não conseguir relacionar a permanência na escola com o futuro profissional", disse.

Leia mais:

Imagem de destaque
Prestes a voltar à Casa Branca

Trump insinua candidatura para 3º mandato, o que é proibido pela Constituição

Imagem de destaque
Texto oficial

Meta climática do Brasil cita pela 1ª vez redução no uso de combustíveis fósseis

Imagem de destaque
Justin Welby

Chefe da Igreja Anglicana renuncia em meio a escândalo sobre abusador infantil

Imagem de destaque
Dono do X

Trump coroa Elon Musk com cargo em 'comissão de eficiência' de seu governo


No caso da contribuição do Sistema S, Haddad explicou que a proposta destinaria até 30% dos recursos das contribuições sociais das empresas ao sistema para cursos profissionalizantes, gratuitos, a alunos do ensino médio de escolas públicas.

Publicidade


Haddad explicou que a idéia será analisada durante a conferência e, se aprovada pelos participantes, será incluída em documento que vai nortear as ações do Ministério da Educação na próxima legislatura. Isso porque a proposta necessita de apoio do Congresso Nacional e do Sistema S para que a legislação seja modificada.


"Isso vai exigir mudanças na Lei de Diretrizes e Bases no que diz respeito à educação de jovens e adultos e no ensino médio. Vai, eventualmente, exigir uma lei que regulamente a oferta de educação profissional por parte do Sistema S e, talvez, uma lei que regulamente a participação do empresariado na formação inicial de jovens de escola pública no ambiente de trabalho", disse Haddad.


O professor de relações do trabalho da Universidade de São Paulo (USP) e consultor da Confederação Nacional da Indústria (CNI), José Pastore, não disse se considera a proposta viável, uma vez que exige mudanças na legislação. Ele afirmou, entretanto, que em vários países do mundo, onde há o sistema de formação profissional, os empresários têm participação efetiva, uma vez que conhecem quais são as tecnologias emergentes e como deve ser formada a mão-de-obra adequada à produção.

"É preciso ter foco, formando profissionais de acordo com as necessidades do mercado de trabalho. É preciso ter também agilidade, já que as tecnologias do sistema de produção mudam muito depressa, sendo necessário acompanhar isso. E em terceiro lugar, ter uma estabilidade de recurso para poder ter foco e fazer mudanças rápidas nos cursos profissionalizantes", disse Pastore. (Agência Brasil)


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo