Os eleitores do Equador estão indo às urnas, neste domingo, para escolher um novo presidente da República, além de um vice, de 100 deputados, de cinco representantes no Parlamento Andino e de 764 autoridades regionais.
A votação teve início às 7h da manhã (hora local), depois de uma cerimônia na Praça da Independência, em frente ao Palácio do Governo, em Quito, à qual compareceu o vice-presidente, Pedro Pinto.
O presidente do Supremo Tribunal Eleitoral, Carlos Aguinaga, disse que o processo eleitoral "ocorre em uma hora crucial para a pátria, em momento em que a crise econômica e social não foi superada".
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"Essas eleições ocorrem depois daquelas de 1996 e 1998, nas quais foram eleitos presidentes que não concluíram seus mandatos constitucionais", acrescentou.
Aguinaga estava se referindo ao presidente Abdala Bucaram, que deixou o poder seis meses depois da posse, e a Jamil Mahuad, que saiu depois de um ano e sete meses no poder.
Bucaram foi destituído por suposta corrupção em seu governo e "incapacidade mental" para administrar o país.
Mahuad foi derrubado por uma revolta de indígenas e militares, em janeiro de 2000.
O atual presidente, Gustavo Noboa, era vice de Mahuad e deve entregar o cargo, ao presidente eleito, no dia 15 de janeiro de 2003.
Pesquisas de opinião pública mostram que, entre os 11 candidatos à presidência, seis postulantes têm chances reais de ganhar a eleição.
Os favoritos seriam o ex-presidente Rodrigo Borja; o ex-vice-presidente Leon Roldós; o ex-coronel Lucio Gutiérrez; o ex-deputado Xavier Neira; o empresário Álvaro Noboa; e Jacobo Bucaram, irmão de Abdala.
Caso nenhum candidato consiga a maioria absoluta neste domingo, um segundo turno entre os dois mais votados seria realizado no dia 24 de novembro.
As informações são da CNN com Associated Press.