A polícia espanhola apreendeu nesta terça-feira 33 toneladas de jacarandá brasileiro contrabandeado. O carregamento saiu da Bahia e do Espírito Santo e seria comercializado por R$ 86 milhões no mercado ilegal de fabricação de instrumentos musicais.
O material já estava praticamente vendido. Eram encomendas de empresas espanholas que produzem violões de flamenco clássico nas cidades de Madri e Granada.
Desde 1992, o comércio de jacarandá está proibido, de acordo com a CITES (Convenção sobre o Comércio Internacional das Espécies Ameaçadas de Extinção).
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Segundo o Seprona (Serviço de Proteção da Natureza, unidade da Guarda Civil) espanhol, as empresas brasileiras e espanholas envolvidas no mercado paralelo usam documentação adulterada para passar pelas alfândegas de ambos países.
Muitas vezes, os documentos correspondem a espécies que podem ser comercializadas. Ou as companhias oferecem preços baratos aos compradores que dispensem a licença da CITES.
Nesta apreensão, os alvarás indicavam importação de pitomba e caviúna, que não necessitam de certificados da Convenção Internacional.
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