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Câncer de pele

Estudo investiga como o brasileiro se protege do sol

Redação Bonde
08 jun 2007 às 14:49

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Verificar os comportamentos do brasileiro para se proteger da exposição ao sol foi um dos objetivos de estudo pioneiro que contou com a participação de 17 mil pessoas das cinco regiões do país. Coordenada pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca), a pesquisa teve como alvo indivíduos com idade igual ou superior a 15 anos residentes em capitais de 16 estados.

Segundo artigo publicado na revista Cadernos de Saúde Pública da Fiocruz, a maior proporção de habitantes que usam filtro solar foi encontrada em Florianópolis (cerca de 22%) e a menor, em Belém (em torno de 13%). Quanto ao uso de chapéu, ele foi mais freqüente em Manaus (quase 30%) e menos comum no Rio de Janeiro (cerca de 16%).

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A exposição à radiação solar é uma das principais causas de câncer de pele. As pessoas de pele, olhos e cabelos claros, e as que têm história familiar desse tipo de câncer, assim como as que se expõem ao sol intensamente, inclusive gerando queimaduras, estão mais propensas à doença, que poderá aparecer anos depois.

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Envelhecimento precoce

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A exposição excessiva a esses raios também causa o envelhecimento precoce da pele. Para os indivíduos de maior grau de escolaridade, a exposição à radiação solar em atividades de lazer foi aproximadamente quatro vezes superior àquela relacionada ao trabalho. Já entre os de menor grau de escolaridade observou-se certo equilíbrio entre os dois tipos de exposição ao sol.


A pesquisa também revelou que os indivíduos com menos de 25 anos são os que mais se expõem à radiação solar sem proteção. Outro dado apresentado pelos pesquisadores foi que o uso do filtro solar e a procura pela sombra são comportamentos mais comuns entre as mulheres.

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Radiação solar


É fundamental proteger a pele contra os raios ultravioletas. Contudo, não se pode esquecer que a radiação solar também tem efeitos benéficos, como garantir o suprimento necessário de vitamina D, prover relaxamento e bem-estar e aumentar a auto-estima.

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Câncer de pele


Embora o câncer de pele seja o tipo mais freqüente, correspondendo a cerca de 25% de todos os tumores malignos registrados no Brasil, quando detectado precocemente apresenta altos percentuais de cura. Ele é mais comum em indivíduos com mais de 40 anos sendo relativamente raro em crianças e negros, com exceção daqueles que apresentam doenças cutâneas prévias.

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Os mais freqüentes são: carcinoma basocelular, responsável por 70% dos diagnósticos de câncer de pele, o carcinoma epidermóide com 25% dos casos e o melanoma, detectado em 4% dos pacientes. Felizmente o carcinoma basocelular, mais freqüente, é também o menos agressivo.


Sinais de alerta:
- feridas na pele com grande dificuldade de cicatrização
- variação na cor de sinais
- manchas que coçam, ardem, descamam ou sagram.

A melhor maneira de evitar que o câncer de pele se manifeste é através da prevenção, evitando a exposição ao sol no período das 10h às 16h.


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