O código de barras substituiu as velhas etiquetas de preço, aquelas coladas em cada um dos produtos nos supermercados. Agora, uma nova tecnologia promete travar uma briga e tirar o lugar do código de barras: a etiqueta inteligente.
A etiqueta inteligente, também conhecida como smart tag, é um microchip de identificação que pode ser acessado por rádio freqüência, capaz de armazenar informações como data de validade, descrição do produto, lote, etc.
Seus defensores dizem que ele vai permitir uma maior agilidade nas compras de varejo. Se todos os artigos das gôndolas estivessem equipados com a smart tag, não haveria a necessidade de passar produto por produto no leitor para fazer a soma dos valores – o cliente passaria o carrinho inteiro pelo receptor e o caixa só teria o trabalho de cobrar toda a compra.
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A idéia é animadora e sua implantação acabaria com as filas, mas o grande problema é que cada chip desses custa pelo menos 60 centavos de dólar, cerca de R$ 1,80. "Quando você levar uma caixa de leite, uma barra de chocolate ou algum outro artigo de pequeno valor estaria pagando mais pelo chip que pelo produto em si", afirma Fábio Grossmann, precursor da implantação do código de barras no Brasil.
Segundo Grossmann, a evolução mais provável do atual código de barras é a criação de uma nova versão, só que menor e capaz de fornecer mais informações. "A etiqueta inteligente vai ser muito útil nos nichos de mercado que precisem rastrear seus produtos, como no setor de locação de filmes, por exemplo. Para ser usada no varejo, o preço ainda precisa cair muito", completa.