Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Para intubações

EUA anunciam envio de US$ 20 mi em medicamentos ao Brasil

Folhapress
05 mai 2021 às 09:31
- Pixabay
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

Pressionados a ajudar outros países no combate da crise sanitária, os Estados Unidos disseram nesta terça-feira (4) que parte desse apoio pode vir para o Brasil -que ultrapassou os 408 mil óbitos devido à Covid-19 e acaba de enfrentar os dois meses mais letais da pandemia.


A Casa Branca anunciou que está trabalhando para enviar US$ 20 milhões (R$ 180 milhões) em medicamentos usados para intubar pacientes com Covid-19.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


Segundo a porta-voz Jen Psaki, os itens sairão do estoque estratégico do governo americano e serão entregues em parceria com a Organização Pan-Americana da Saúde.

Leia mais:

Imagem de destaque
Chiangrai United

Ex-Corinthians foi roupeiro e árbitro até virar técnico

Imagem de destaque
Esteatose hepática

Cresce o número de jovens com gordura no fígado na América Latina

Imagem de destaque

Genoma sugere que três povos deram origem aos habitantes do Japão

Imagem de destaque
Saiba mais

Meta lança Llama 3, novo modelo que levará IA ao WhatsApp e Instagram


Ela não informou mais detalhes de quando o envio deve acontecer e disse que o assunto não foi finalizado, mas que é um "esforço em andamento". O apoio é para "compensar os surtos de abastecimento globais" e permitir que o Brasil receba medicamentos suficientes para as suas necessidades imediatas, disse Psaki.

Publicidade


O anúncio ocorre uma semana após o governo de Joe Biden confirmar o envio de insumos para a produção de vacinas, testes, medicamentos, respiradores mecânicos e equipamentos de proteção individual à Índia.


O país asiático tornou-se o terceiro país no ranking mundial de óbitos -atrás apenas do Brasil e dos EUA- e vive colapso em seus sistema de saúde, com falta de leitos e oxigênio, e fila para cremar seus falecidos. A Índia soma mais de 222 mil mortes, segundo dados oficiais, o que muitos consideram altamente subestimados.

Publicidade


Com uma população de 1,3 bilhão, a segunda maior do mundo, perdendo apenas para a China, e o surgimento de uma nova variante, a B.1.617, hoje dominante entre os casos no país, o descontrole da pandemia causa preocupação.


A nova linhagem está sendo investigada para descobrir se é mais perigosa do que a forma original do vírus, mas sua rápida disseminação por toda a Índia e por outros 16 países já preocupa.

Publicidade


Do ponto de vista político, porém, a Índia faz parte do Quad -abreviação para Diálogo de Segurança Quadrilateral- uma parceria com Japão, Austrália e Estados Unidos para combater a expansão da China, que também fechou acordos para ajudar outras nações com envio de vacinas e mantimentos, como parte da corrida da geopolítica da pandemia.


Mais tarde nesta terça, o presidente americano indicou, durante uma entrevista coletiva, que o Brasil pode estar entre os países que irão receber imunizantes que estão sobrando nos EUA -o país anunciou na semana passada que liberaria até 60 milhões de doses da vacina da AstraZeneca.

Publicidade


O imunizante, fabricado em parceria com a Universidade de Oxford, ainda não foi aprovado nos EUA. Até o momento, o país está vacinando sua população com produtos de três fabricantes -Pfizer/BioNTech, Moderna e Johnson & Johnson.


Quando fez o anúncio, a administração democrata não informou quais países estariam listados para receber as doses, mas ao ser questionado por uma jornalista da GloboNews nesta terça sobre o critério para a distribuição e se Brasil e Índia estariam nesta lista, o presidente abriu a possibilidade de entregar imunizantes ao governo brasileiro.

Publicidade


"Com relação à vacina da Astrazeneca que temos, enviamos ao Canadá e México e estamos falando com outros países. Aliás, falei com um chefe de Estado hoje. Não estou pronto para anunciar para quem mais iremos enviar a vacina também, mas vamos ter enviado 10% do que temos até 4 de julho para outras nações, incluindo algumas das que você mencionou", disse Biden.


O governo brasileiro tem sido criticado por não conseguir acelerar a vacinação, entre outros motivos devido ao atraso nas entregas de doses prontas e de insumos para fabricação no país.

Publicidade


O Brasil chegou a fazer consultas no passado sobre a possibilidade de receber o excedente da AstraZeneca nos EUA, mas a resposta foi que o governo americano priorizaria a imunização da sua própria população.


O envio de cerca de 4 milhões de unidades do imunizante da AstraZeneca para o Canadá e para o México -1,5 milhão e 2,5 milhões de doses para cada, respectivamente- foi anunciado em março.


Em relação ao governo mexicano, o envio das vacinas foi visto como uma forma de afago para que o país endureça os controles na fronteira com os EUA, que vive uma grave crise migratória e o maior fluxo de imigrantes vindos do território mexicano em 20 anos.

O imunizante da AstraZeneca teve sua segurança questionada depois do registro de raros casos de coágulos na Europa. Países europeus chegaram a suspender ou restringir o uso. A agência reguladora da União Europeia, no entanto, concluiu que os benefícios da vacina superam seus riscos potenciais e recomendou que governos do bloco mantivessem as aplicações, adicionando um aviso à bula do produto.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade