A assessoria do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, confirmou nesta quinta-feira (3) para integrantes do governo brasileiro que a visita dele a Brasília e ao Rio de Janeiro, nos próximos dias 19 e 20, está mantida sem alterações. A ameaça de cancelamento surgiu por causa do risco de atraso na votação do Orçamento no Congresso norte-americano, cujo prazo é até dia 18 – véspera da viagem ao Brasil. Porém, assessores de Obama garantiram aos brasileiros que a vinda dele não será afetada.
Sem acordo entre republicanos, que fazem oposição a Obama, e democratas na votação do Orçamento, o receio é de agravamento do impasse no Congresso em torno da questão. Oficialmente, a Embaixada dos Estados Unidos informou à Agência Brasil que a visita do presidente, sua família e assessores está organizada, sem modificações.
No dia 19, em Brasília, Obama se reunirá com a presidenta Dilma Rousseff, além de ministros e empresários. O objetivo é assinar acordos que vão desde a ampliação de parcerias econômicas e comerciais até o aumento do número de voos entre Brasil e Estados Unidos.
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Nas conversas, Obama deverá informar sobre a disposição de divulgar a Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas de 2016 em parceria com a iniciativa privada e o governo norte-americanos. Também está previsto um acordo para garantir a brasileiros moradores de cidades norte-americanas, que pagam a Previdência nos Estados Unidos, o aproveitamento do que foi investido no exterior, caso resolvam voltar ao Brasil.
O presidente norte-americano visita o Brasil acompanhado pela primeira-dama, Michelle, e pelas filhas Sasha e Malia, além de uma comitiva que deve reunir cerca de mil pessoas. Eles ficarão o dia 19 em Brasília no dia 20 viajam cedo para o Rio de Janeiro. No domingo (20), Obama cumprirá uma agenda que foi denominada pelos assessores como mais popular, reunindo interesses culturais e sociais.