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Na Argentina

Evento com deputados do Paraná é interrompido por ameaça de bomba

Redação Bonde com assessoria de imprensa
04 nov 2015 às 11:45

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- Divulgação
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O segundo dia da missão parlamentar paranaense, composta pelos deputados estaduais Rasca Rodrigues (PV), José Carlos Schiavinato (PP), Fernando Scanavaca (PDT) e Marcio Nunes (PSC), para avaliar os impactos do fraturamento hidráulico (fracking) na Argentina, terminou com um episódio desagradável, nesta terça-feira (3), em Buenos Aires.

No Senado argentino, a comitiva paranaense participava do Encontro Latino-Americano de Alternativas ao Extrativismo, que debatia entre outros temas o método fracking, quando um telefonema anônimo alertando sobre a presença de uma bomba no Salón Illia, onde o encontro ocorria com cerca de 300 pessoas, mudou o roteiro da atividade.

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A Polícia Federal argentina interrompeu o evento e evacuo o local. Após uma hora de procura, sem sucesso, o evento teve continuidade. "Fomos pegos de surpresa, não é o tipo de coisa que estamos acostumados no Brasil. Apesar da experiência desagradável, estamos bem e nossa missão continua", afirmou Rasca Rodrigues.

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Além dos quatro deputados, mais cinco paranaenses integram a comitiva e estavam presentes no encontro: os vereadores de Toledo, Tita Furlan e Vágner Delábio; a diretora da ONG 350.org, Nicole Figueiredo de Oliveira; o fundador da Coalizão Não Fracking Brasil (Coesus), Juliano Bueno de Araújo e um representante da prefeitura de Toledo, Renato Eidt.

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Participavam das discussões - que tinham como objetivo a organização de uma rede latino-americana de sustentabilidade e enfrentamento ao fracking no continente - cinco senadores e 19 deputados federais sul-americanos, além de nove deputados de províncias argentinas.


"Parte da política argentina é financiada pela indústria do fracking, percebemos que isto é uma prática comum aqui (Argentina), até porque as lideranças locais agiram com tranquilidade", completou Rasca. "Foi uma forma de silenciamento das discussões sobre o fracking, uma intimidação, uma tentativa de nos calar", definiu Araújo.

Nesta quarta-feira (4), a comitiva paranaense segue para o sul do país, onde irão visitar in loco poços de perfuração pelo método fracking, na cidade de Añelo (Neuquén).


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