A luta das famílias por seus parentes desaparecidos durante os conflitos na chamada guerrilha do Araguaia, na década de 70, no regime militar, começou bem antes. A baiana Diva Santana é um exemplo disso.
Presidente da ONG Tortura Nunca Mais, na Bahia, ela é irmã da guerrilheira Dinaelza Santa Coqueiro (nome de guerra Mariadina), uma estudante de geografia da Universidade Federal da Bahia, de 21 anos, que "desapareceu" junto com o marido Wandick Coqueiro (João Goiano ou João do B), estudante de economia, de 20 anos.
Diva lembra, agora, de alguns episódios marcantes, comprovando que até há bem pouco tempo a ferida ainda estava aberta, principalmente para os repressores.
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Destaca que, há 23 anos, já depois da lei da anistia, assinada general João Batista Figueiredo, o mesmo do "prendo e arrebento" quem não aceitasse a abertura democrática, ela participou da primeira incursão por estas bandas no agora Tocantins (antes era Goiás). O ano foi 1981.
ABr