O diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), José Alexandre Resende, disse hoje em entrevista à Agência Brasil, que tudo indica que houve falha na drenagem durante a construção da pista do trecho da Rio-Teresopolis-Além Paraíba, na BR-116.
Na última terça-feira (08) uma cratera de 20 metros de profundidade surgiu no meio da pista. Um caminhão e um carro de passeio que trafegavam no local caíram no buraco. O motorista do caminhão morreu na hora.
Para Alexandre Resende, que esteve no local do acidente nesta quinta-feira (10), a primeira avaliação indica um acúmulo de água desde a construção da rodovia, em 1965, por falha na drenagem, agravado pela forte chuva da última semana. Ontem (09) ele determinou a abertura de uma comissão que já está investigando as causas do acidente.
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Segundo o diretor-geral da ANTT, se ficar comprovado que a Concessionária Rio-Teresópolis (CRT)tinha indícios de que o problema poderia acontecer e não tomou providência, ela será punida com o pagamento de uma multa que pode chegar a R$ 10 milhões, além de pagar pelos prejuízos causados aos motoristas. Caso a comissão conclua que a concessionária não foi a responsável pelo acidente, o relatório da ANTT vai liberar o pagamento do seguro à CRT.
Informações da ABr