Uma falha informática permite piratear e controlar o iPhone do grupo Apple, por exemplo, para copiar a agenda de contatos de seu dono ou para programar o aparelho para fazer chamadas, revelou nesta segunda-feira um instituto especializado.
Pesquisadores do ISE (Independant Security Evaluators) descobriram um código que permite controlar um iPhone se o usuário estiver conectado a uma página na internet que contenha esse código, explicou o ISE em seu site, junto com um vídeo de apoio.
Diferentes métodos podem levar o proprietário do iPhone a se conectar através da internet: um e-mail com o link ou também a partir de fóruns de discussão ou pontos da rede wi-fi.
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O pirata poderia então ter acesso a todos os dados pessoais armazenados no iPhone ou programar o aparelho para realizar chamadas ou até mesmo impedir que este funcione normalmente, afirma a empresa.
Uma porta-voz da Apple, Lynn Fox, declarou nesta segunda ao jornal The New York Times - que revelou o caso - que o grupo "leva a segurança muito a sério e está examinando o relatório do ISE".
O ISE disse ter informado o erro à Apple e sugerido um software para solucionar o problema, e aconselha os usuários a nunca navegar em sites duvidosos.
O Instituto declarou, no entanto, que não verificou se esta falha permitiria que o iPhone pudesse ser usado sem que fosse necessário contratar os serviços da AT&T, operadora exclusiva do aparelho nos EUA.
No início de julho, o programador norueguês Jon Lech Johansen afirmou ter pirateado o iPhone, o que permitiu que ele recebesse música e vídeos, além de navegar na internet, sem o contrato com a AT&T.