Os pais do menino João Hélio Fernandes Vieites, de 6 anos - morto brutalmente em fevereiro -, vão entrar na Justiça contra o Estado do Rio de Janeiro e contra a montadora do carro em que estava o menino, cobrando indenização. Segundo Gilberto Fonseca, advogado da família, o dano é estimado em R$ 1 milhão.
O advogado afirmou que vai ingressar com a ação até o fim do mês, quando acredita que o processo contra os acusados do assassinato poderá estar concluído. "Um dos acusados já tinha prisão decretada, mas por um descuido do Estado estava na rua", justificou Gilberto.
Sobre a fabricante do carro (um Corsa), ele explicou que "estudos mostram que o cinto de segurança do banco de trás do veículo, no qual João ficou preso, era impróprio". A montadora do veículo (General Motors) preferiu não comentar o assunto.
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O drama da família começou na noite do dia 07 de fevereiro, quando Rosa Cristina e seus dois filhos, João Hélio e Aline, receberam voz de assalto, em Cascadura, Rio de Janeiro. As duas saíram do carro obedecendo as ordens dos criminosos, mas o menino ficou preso ao cinto de segurança quando a mãe tentava tirá-lo do carro. Os bandidos saíram em disparada com o carro e o menino foi arrastado pendurado por pelo menos 7 quilômetros.
O pai de João Hélio, Élson Vietes, afirmou nesta quarta-feira (04) que a prioridade da família no momento é a finalização do processo criminal envolvendo os quatro maiores de idade acusados do crime. "A gente ainda não tem cabeça para essa etapa da indenização", contou.
Ele disse ainda que "realmente pretende entrar com uma ação, mas vai deixar essa avaliação a critério do advogado no futuro". Ele afirmou que, por ora, só tem se preocupado com a condenação dos réus e com movimentos pela paz.
Fonte: Espaço Vital