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Acidente da TAM

Famílias ainda esperam identificação de 5 vítimas

Agência Brasil
18 ago 2007 às 11:00

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Trinta dias depois da morte de 199 pessoas, no acidente em que um Airbus A320 da TAM colidiu com um terminal de cargas da própria empresa, em São Paulo, cinco famílias ainda não puderam enterrar os corpos de suas vítimas.

Até o último domingo (12), o Instituto Médio Legal de São Paulo havia identificado 194 corpos. Na noite desta sexta-feira (17), organizadas pelas famílias, uma missa em Porto Alegre, de onde vinha o avião, e uma manifestação diante do Aeroporto de Congonhas, onde ele pousou, lembrarãm o acidente.

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Na quinta-feira (16), recebidas pelo ministro da Defesa, Nelson Jobim, em São Paulo, algumas dessas famílias reclamaram do tratamento que vêm recebendo da TAM, como a exigência de participação de um advogado na negociação para pagamento do seguro obrigatório.

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O valor estipulado para o seguro também foi considerado defasado pelos familiares, que ainda contestaram a falta de 23 minutos de gravações das caixas-pretas do avião, o que poderia trazer informações sobre o período de aproximação com a pista do aeroporto. As caixas-pretas também causaram polêmica no Congresso Nacional onde senadores acusaram a mídia e os deputados de "rasgarem a Constituição", com a divulgação da transcrição dos últimos diálogos entre os pilotos.

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O chefe do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáutico, brigadeiro Jorge Kersul, responsável pela apuração das causas do acidente, chegou a alertar que os dados, fora de contexto, poderiam levar "a conclusões erradas".


A Aeronáutica ainda não apresentou a conclusão sobre o que teria impedido a desaceleração do avião e provocado o choque com o prédio da TAM Express. E prevê prazo de cerca de dez meses para a elaboração de um relatório final.

Uma análise preliminar das informações das caixas-pretas não indicou falha mecânica ou eletrônica que possa ter causado o acidente, mas os responsáveis pela investigação não descartam essas hipóteses – nem as possibilidades de falha humana e de problemas meteorológicos e na pista.


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