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Investigação

Filha de brasileira morreu afogada na Itália, diz laudo

Agência Estado
08 set 2009 às 09:50

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O resultado da autópsia no corpo de Giuliana Favaro, de 2 anos, reforça as suspeitas da polícia italiana contra a mãe da menina, a garçonete brasileira Simone Moreira, de 23 anos. Ela está presa desde sábado numa carceragem da cidade de Belluno, no norte da Itália, acusada de homicídio doloso (com intenção de matar). Segundo o jornal "Corriere del Veneto", legistas atestaram como causa da morte "asfixia por afogamento".

Ainda de acordo com o jornal, o exame não identificou marcas ou ferimentos aparentes que indiquem uma queda acidental nas águas do Rio Monticiano, como sustenta a mãe da menina. Em depoimento, Simone contou que havia acabado de buscar a filha na casa do ex-marido, o empresário italiano Michele Favaro, de 40 anos, quando parou para tomar sorvete. Num momento de descuido, Giuliana teria caído no rio.

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A garota foi resgatada com vida, mas morreu horas depois. No hora da queda, as cercanias do rio estavam escuras por causa de um blecaute que atingiu parte da cidade de Oderzo. A versão inicial apresentada pela mãe não despertou suspeitas. Mas, ao verificarem o local e as circunstâncias do suposto acidente, policiais concluíram que a história contada pela brasileira era inconsistente - sobretudo porque o rio é quase todo cercado por grades.

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O advogado de Simone nega o crime. O interrogatório dela, que estava marcado para ontem, foi adiado para amanhã. Os promotores do caso apontam como um dos indícios de que a morte de Giuliana não foi acidental o fato de Simone ter apenas uma passagem comprada de volta para o Brasil. "Ela vinha no dia 25 de outubro porque era aniversário do meu neto. Pensava em ficar de vez, mas o Michele tinha pedido que não voltasse para que pudesse continuar perto da filha e ela ficou balançada, indecisa se voltava ou não", diz Márcia Cipriano Moreira, mãe da garçonete.

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A brasileira e o italiano se conheceram em fevereiro de 2006, em Copacabana. Simone tinha 19 anos e era mãe de um outro menino, Luca, hoje com 5 anos. Em maio, os três foram morar na Itália e, dois meses depois, Simone engravidou de Giuliana. Quando o casal se separou, o pai ficou com a guarda da menina e Simone mandou Luca de volta ao Brasil, para morar com a avó no Rio de Janeiro. Segundo Márcia, apesar de não estarem mais juntos, o casal mantinha relacionamento cordial.


Assistência


Márcia pediu ajuda ao Itamaraty para dar assistência à sua filha Simone. "Ela até pode ter sido negligente por ter descuidado da Juju - e deve responder por isso. Mas não ser presa como uma assassina. É por isso que estou pedindo ajuda", disse Márcia, em entrevista ao Estado, por telefone. "Quero estar perto da minha filha, mas preciso que as autoridades brasileiras me ajudem. Não adianta ter só passagem, preciso de autorização para chegar até ela."

O Itamaraty informou que acompanha o caso pela imprensa e busca informações junto às autoridades italianas, mas que ainda não oferece assistência consular à família porque não recebeu nenhuma solicitação de parentes.


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