A polícia de Illinois, nos Estados Unidos, confirmou neste domingo (24) ter encontrado, dentro de uma máquina de lavar roupas e uma secadora, os cadáveres dos três filhos de uma grávida assassinada recentemente por uma amiga da família e que havia tido o feto retirado do ventre. Os corpos das crianças - de 1, 2 e 7 anos - foram encontrados em estado de decomposição no interior da lavadora e secadora do apartamento no qual viviam, segundo um dos membros da equipe de investigação.
A polícia os encontrou na noite de sábado, poucas horas depois da amiga da família, Tiffany Hall, de 24 anos ter sido acusada formalmente pela morte da mãe das crianças, Jimella Tunstall, de 23 anos, que estava grávida de sete meses do quarto filho, que foi tirado de seu ventre.
As crianças permaneciam desaparecidas desde a última segunda-feira, data na qual haviam sido vistas pela última vez, em companhia de Hall. Foi a própria Hall que indicou à polícia que os cadáveres das crianças estavam no apartamento.
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"Ela não disse que os tinha matado, mas indicou que elas poderiam ser encontradas pelo cheiro", disse neste domingo o funcionário do condado de St. Louis, Ace Hart. Os agentes já haviam dado busca no interior da casa, procurando fotografias e possíveis pistas. "Mas quem pensaria em olhar na lavadora e na secadora?", perguntou Hart.
Espera-se que a autópsia nos cadáveres das crianças revele as causas exatas de suas mortes. A Polícia não revelou se a acusada pela morte de sua mãe, que cuidou das crianças em diversas ocasiões, também é suspeita do assassinato delas.
Assassinato da mãe - Os investigadores acreditam que a morte da mãe ocorreu por volta do último dia 15. Nesse dia, Hall chamou a polícia, alegando ter dado à luz a uma criança que havia nascido morta. Os agentes a levaram, junto com o bebê morto, a um hospital, no qual se negou a ser examinada.
Seu namorado declarou posteriormente à polícia que Hall havia confessado que a criança não era dela, e que tinha matado a mãe para consegui-la, o que provocou a detenção da suspeita. As autoridades estão agora à espera dos resultados das análises de DNA realizadas no bebê, para determinar se o feto era realmente de Tunstall. (AE)