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Folia de Carnaval oferece riscos como a "doença do beijo"

Redação Bonde
01 fev 2008 às 18:01

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O carnaval é considerado a última farra antes de o brasileiro "pegar no batente". Para muitas pessoas, principalmente para os adolescentes, é hora de cair na folia e curtir as noites até o corpo suplicar por descanso. Uma das atividades mais praticadas pelos foliões é o beijo na boca. O problema, entretanto, é que apesar de ser muito prazeroso, o contato pode transmitir uma doença chamada mononucleose infecciosa, popularmente conhecida como "doença do beijo", que tem possibilidade de se transformar em meningite, anemia hemolítica e outras moléstias mais sérias.

Causada pelo vírus Epstein-Barr, a mononucleose é altamente contagiosa e pode ser transmitida por transfusão de sangue, contato sexual e, principalmente, pela saliva. Atinge qualquer faixa etária, mas é bem comum entre adolescentes e jovens adultos. De acordo com a Dra. Isabela Baraúna, infectologista do Delboni Auriemo, da Diagnósticos da América S/A, alguns cuidados pessoais podem evitar a contaminação. "Os principais fatores para a proliferação da mononucleose são as más condições de higiene pessoal e a grande concentração de pessoas em um pequeno espaço, que propicia aglomeração e facilita a dispersão do vírus", afirma.

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O problema de ser contaminado é que os males duram, em média, três semanas e os principais sintomas são febre, dor de garganta, mal estar, fadiga, aumento de gânglios do pescoço (com dores), de fígado e baço. Cerca de 10% dos casos apresentam erupção cutânea, deixando a pele avermelhada e com aspecto de lixa. Os números podem atingir 100% dos pacientes se os indivíduos submeterem-se a tratamento inapropriado com antibióticos, como penicilinas. "

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Outros fatores que facilitam a proliferação da doença é que o período de incubação do vírus poder chegar a até 30 dias, não existe tratamento específico e a prevenção é complicada. "Até o momento, não existe nenhuma vacina contra o vírus. Geralmente, a virose não é fatal, mas podem ocorrer complicações como meningite, encefalite, anemia hemolítica e, em casos mais graves, ruptura do baço", afirma a infectologista.


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