Uma nova pesquisa do governo do Canadá demonstrou que a fumaça da maconha pode ter toxinas mais prejudiciais do que a do cigarro. Os cientistas do Departamento de Saúde do Canadá encontraram 20 vezes mais amônia, um elemento químico ligado à ocorrência de câncer, na fumaça da maconha. A pesquisa foi publicada na revista especializada New Scientist.
Além da amônia, a equipe do governo canadense também encontrou quantidade cinco vezes maior de cianeto de hidrogênio e óxido de nitrogênio, que estão ligados a danos causados no coração e pulmões, respectivamente. Mas a fumaça dos cigarros contêm maior quantidade de uma toxina ligada a problemas de fertilidade.
Pesquisas anteriores mostraram que a fumaça da maconha causa mais danos aos pulmões do que a do cigarro e é inalada mais profundamente e mantida nos pulmões por um período quatro vezes mais longo.
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A equipe de Moir usou uma máquina que coletava a fumaça para comparar a toxicidade entre o cigarro comum e a maconha e detectar a presença de pelo menos 20 elementos químicos prejudiciais à saúde. Além da fumaça inalada diretamente pelo fumante, os cientistas também analisaram a fumaça que sai da outra ponta do cigarro e que é responsável por 85% da fumaça inalada por fumantes passivos.
Na maioria dos casos a fumaça diretamente inalada continha quase todos os mesmos elementos químicos que a fumaça que saía da outra ponta. O estudo também mostrou pouca diferença nas concentrações de uma série de outros elementos químicos como o cromo, níquel, arsênico e selênio.
AS informações são da BBC Brasil.