A adolescente M.M.C, 15, única sobrevivente da família envenenada com arsênico em Campinas (SP), apresenta uma leve infecção urinária, informou a Folha de S. Paulo.
Ela continua internada num hospital da cidade fazendo tratamento de desintoxicação. Exames irão dizer se ainda há arsênico em seu corpo.
A apuração do caso está sob segredo de Justiça. No início de fevereiro morreram o pai de M.M.C., médico homeopata Hudson da Silva Carvalho, de 46, a mãe Thelma Almeida Migueis, de 43 e a irmã Layla Migueis Carvalho, 17 anos. Todos intoxicados com arsênico. Exames clínicos apontaram que M. também havia ingerido a substância.
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Acuada e temendo ser apontada como culpada pelas mortes, garota fugiu no dia 22 de fevereiro da casa de sua avó, onde deixou um vídeo afirmando que as mortes da mãe e da irmã não eram sua culpa. Ela levou jóias e R$ 600. No dia 4 de março foi encontrada em um hotel Cascavel (PR).
Em outubro do ano passado a garota havia fugido da casa dos pais e foi para o Rio de Janeiro. Esteve na casa de um tio que a trouxe de volta. Na ocasião o pai registrou um B.O. (boletim de ocorrência) sobre seu desaparecimento justificando que a garota sofria de bulimia.
Fonte: Terra e Agência Estado