Uma pesquisa da Universidade de Brasília (UnB) levantou o perfil do médico que comete assédio sexual nos consultórios do País. Na maioria dos casos, o agressor é ginecologista, homem, tem entre 50 e 59 anos e trabalha na rede privada de saúde.
Após analisar 403 denúncias de assédio feitas ao Conselho Federal de Medicina (CFM), o médico e professor da UnB Júlio Cézar Meirelles concluiu, em uma tese de mestrado, que esse comportamento ocorre e se repete principalmente por causa de transtorno de personalidade, um abuso comparado à parafilia, como são classificadas condutas bizarras como pedofilia e voyeurismo.
Não é só ginecologistas que assediam pacientes. O levantamento analisou ainda casos de assédio envolvendo profissionais de clínica médica, ortopedia e traumatologia, psiquiatria, cirurgia plástica, pediatria, anestesiologia, medicina do trabalho, neurologia, oftalmologia e cardiologia.
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O autor da tese explicou que o maior número de assédios ocorre nos consultórios de ginecologia, obviamente pelo fato de ser o local onde a mulher precisa se despir. Júlio Cézar Meirelles considerou inquietante que psiquiatras apareçam na lista.
Leia a matéria completa na edição desta quarta da Folha de Londrina